Uma medida cautelar foi determinada pela Vara Criminal da comarca de Curitibanos a um servidor público federal e sua esposa após denúncias de assédio sexual, perseguição e difamação contra uma estudante universitária.
A decisão, tomada nesta terça-feira (2), atendeu a um pedido do Ministério Público de Santa Catarina, que apontou a gravidade dos fatos e o risco à saúde emocional da vítima.
De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no processo, a estudante contou ter sido alvo de comentários de cunho sexual, toques sem consentimento, perseguição e controle de horários por parte do servidor dentro da universidade. Ela também afirmou ter sido difamada pela esposa dele, que passou a frequentar seu local de trabalho e agir de forma intimidadora.
Ainda segundo o Tribunal de Justiça, mesmo após o afastamento administrativo do servidor do local onde atuava, a jovem disse que continuou sendo perseguida no campus.
Diante disso, a Justiça determinou a proibição de qualquer tipo de contato com a estudante, incluindo aproximação a menos de 200 metros e comunicação por qualquer meio, seja presencial ou digital. O descumprimento pode levar a punições mais severas, inclusive prisão preventiva.